
Integrantes
Renne Fernandes (Voz), Fernando Cunha (Guitarra), Rodrigo Suspiro (Baixo) e Leland Nunes (Bateria) .
Entrevista com Hevo 84
Eles começaram em Paranaguá, no Paraná, mudaram para Curitiba e, agora, vivem em São Paulo. O som deles, porém, está prestes a alcançar os quatro cantos do País. Com apenas três anos na formação atual, o quarteto HEVO84 – pronuncia-se EVO 84 -, que não se considera emo, dará som às alegrias e angústias da galera nessa nova fase de ‘Malhação’. Leia a seguir uma entrevista com o vocalista da banda, Renne, 23, que além de provável futuro ídolo teen também toca piano, é produtor musical e acredita em numerologia. iG Jovem - Como a banda surgiu?Renne - Eu e o Fernando [guitarrista] tínhamos uma banda lá em Paranaguá com mais dois outros integrantes. Aí a gente teve a necessidade de morar em Curitiba, uma cidade maior, e foi quando rolou a oportunidade de ter outros integrantes porque os que a gente tinha não tinham aquela ambição de querer sair dalí, de viver só daquilo. Então colocamos outros dois que estavam com aquela mesma ideia que a gente. Aí a parada começou a se desenvolver, a gente conseguiu um empresário e o negócio foi crescendo. Foi aí que começaram a pedir shows em São Paulo e nós fomos morar em São Paulo.iG Jovem - Como surgiu esse nome?Renne - O nome foi assim: o Fernando, guitarrista, procurou no dicionário e achou a palavra ‘evo’, sem o ‘h’, que significa ‘infinito’, ‘indestrutível’ e coisas assim. Daí a gente relacionou o símbolo do infinito, que é o número 8 [na horizontal] com o número 4, que é o número de integrantes da banda. O ‘H’ está lá no nome por um lance de numerologia, porque eu acredito que fecha um número legal e tal. São coisas minhas de superstição.iG Jovem - Você é supersticioso?Renne - Eu sou uma pessoa bem supersticiosa, gosto de estudar outros assuntos como psicologia, numerologia e associar ao trabalho da gente. Numerologia não é uma parada que todo mundo acredita, mas acho que tem vários pontos a favor. O resultante final é algo que flui melhor.iG Jovem - Tem alguma superstição para antes dos shows?Renne - A gente tenta sempre se juntar, se abraçar e tal... Fazer uma reunião entre a gente, dar uma rezada e tal, daí a gente entra para tocar. A gente sempre faz isso em todo show. Se não fizer isso entramos meio tensos no palco.iG Jovem - Já participaram de shows grandes?Renne - A gente já abriu alguns shows aqui em Curitiba que foram muito bons, que deu muito público. Chegamos a tocar junto com o Fresno e o Strike várias vezes, com o Tihuana... Cara, a gente tocou com muita banda. Em São Paulo, a gente tocou com uma banda gringa, a Emery, e várias tantas outras.iG Jovem - Quais são suas influências? Renne - A influências sempre foi muito a música de rádio. Também os filmes que eu assistia na ‘Sessão da Tarde’ quando era criança. Isso acabou me influenciando com relação a timbres de piano e essa atmosfera mais eletrônica. Hoje em dia é mais o pop. A parada instrumental do nosso som é uma parada mais pesada, de uma influência mais pós-hardcore. A química do nosso som é essa mistura: é o som pesado atrás com um vocal bem pop. Cada integrante tem uma pegada que soma na química do resultado final.iG Jovem - Como chegaram à ‘Malhação’?Renne - A banda foi se desenvolvendo, a estrutura aumentando e daí a gente conheceu o Rogério Vaz, que trabalha na ‘Malhação’. Ele gostou da música e escolheu para estar fazendo parte da trilha sonora. Na verdade foi uma colega nossa que passou o CD para um rapaz que trabalha com ele e chegou nele. Foi no boca a boca, não foi algo que chegamos nele para pedir para ele ouvir. iG Jovem - Acham que a participação na ‘Malhação’ será positiva para a carreira de vocês?Renne - A gente está ansioso para ver o que vai acontecer, mas com pé no chão e sem esperar nada do além. Eu acredito que o que sobe muito rápido desce muito rápido e banda de uma música só tem um monte por aí. A gente não quer ser mais uma delas, queremos desenvolver um trabalho e crescer junto com o nosso público. A gente não quer nada muito rápido. Mas acredito que a ‘Malhação’ vai dar o que falar. Acredito que vai ser um grande incentivo. iG Jovem - Vocês se consideram emo ou se irritam quando os chamam assim?Renne - Para a galera que não conhece e for ouvir o som com certeza vai associar ao emo. A gente tem um visual mais teen, com cabelo comprido e tal. Eu não fico irritado quando confundem a gente com emo, porque muitas bandas que saíram desse conceito são consagradas. Mas o som da gente eu não considero emo.
Se a banda nao é emo pq tá num site de bandas emos?
ResponderExcluirE pq as bandas emos nao se assumem?